Ter um calçado confortável e que combina com os nossos looks é ótimo, né? Mas, você já parou para pensar em como ele é feito? Do que ele é feito? E o que é usado para produzir?

Vivemos em uma sociedade em que o consumismo fala mais alto e às vezes, compramos roupas, sapatos, acessórios e etc., sem realmente precisar deles.

Nas produções, se perde muito material e gera muito resíduo que é descartado de forma incorreta. O resíduo industrial é um dos principais responsáveis pela geração de lixo, em especial resíduos químicos, que falarei sobre mais para frente.

Alguns calçados, além de usar couro - que é de origem animal e o produto não é usado por veganos - a marca também pode usar cola que contém ingrediente de origem animal ou então testar a cola em animais. Ou também, calçados podem ser feitos de plásticos e a marca não faz uma logística reversa para pensar no descarte dos seus produtos. Também tem a questão da sola, que geralmente é de plástico, borracha e etc. E nós já sabemos que a indústria da moda ser uma das mais poluentes no mundo.

Mas, algo que não é falado, é sobre a poluição que a produção de couro causa. O couro é curtido para que ele não apodreça. Então, existe um tratamento químico para que a matéria-prima não passe pelo processo de decomposição.

Poluição hídrica: a água é o elemento mais importante e mais usado em todas as etapas do curtume. A água é usada desde o tratamento das peles até a lavagem. E nesta água, existem muitas substâncias que são tóxicas e/ou que podem impedir o desenvolvimento de plantas e quando entra em contato com os rios, impossibilita o crescimento de peixes. A maior parte do cromo usado para curtir o couro, é extremamente danoso à nossa saúde.

Poluição sólida: os resíduos sólidos gerados na indústria do couro é direcionado ao lixão. Mas, como estes resíduos tiveram contato com produtos químicos que são danosos à saúde, eles não podem ser direcionados ao lixão convencional por que podem causar contaminação e transmitir doença para a população.

Poluição atmosférica: é usada energia elétrica e térmica para funcionar os curtumes. A energia térmica provém da queima de lenha. E esta lenha é usada para aquecer a água para dar os banhos de cada etapa. A queima da lenha pode comprometer a qualidade do ar. E, alguns curtumes adquirem a lenha de forma irregular. Isto contribui para o aumento da degradação da flora do nosso país.

Lembrando que é importante valorizar a mão de obra. Grandes empresas que produzem calçados em países que não há lei trabalhista e muitas pessoas são exploradas e tem que produzir em um ritmo absurdo e desumano. O calçado é produzido em outro continente e chega aqui pronto para que possamos usar. E qual é o custo disso?

Ufa... agora que já falei um pouquinho sobre a parte ruim, vamos para a parte boa?

Então, como é possível fazer um calçado viável economicamente, socialmente justo e ecologicamente correto?

Existem várias marcas que são veganas & sustentáveis. Um ótimo combo. Além de não ter sofrimento animal, a marca também se preocupa com a nossa saúde e com o nosso planeta! E claro, com as pessoas envolvidas na produção dos sapatos que colocamos em nossos pés!



Projeto Base



O Projeto Base faz esses calçados lindíssimos, pensados para todo tipo de pessoa e diferentes rotinas. Eles são super coringas e contemporâneos. São feitos de forma manual, sem crueldade, com produção manual e produção local. Você encontra desde sandálias até botas. Duas coisas importantes e legais: depois que você usou o sapato e deseja descartar, você pode mandar para eles e o ciclo será fechado! E, os tamanhos vão desde o 34 ao 44. Clicando aqui, você pode ver como funciona o descarte consciente.
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Insecta Shoes


A Insecta Shoes também faz calçados lindíssimos e super confortáveis. Com estampas únicas, eles usam PET reciclado, algodão reciclado, borracha reaproveitada, peças de roupas e resíduos de produção que seriam descartados para transformar em lindos sapatinhos! Você também encontra desde sandálias até oxford e botinhas. Os tamanhos vão do 33 ao 45. É uma empresa vegana, tem o selo eureciclo e é uma Empresa B Certificada. Você também pode fechar o ciclo do seu insecta!
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Ahimsa



A primeira e única fábrica 100% vegana do mundo, a Ahimsa produz seus próprios sapatos e acessórios com matéria-prima vegetal e de forma sustentável. No site, você pode conferir todas as pessoas que trabalham com eles! 💓 No site, você encontra os calçados femininos, masculinos e acessórios como bolsas e carteiras. Eles também produzem desde rasteirinhas até botas!
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Pantala Calçados



A Pantala foi criada por uma mãe e filha. Tem design exclusivo, não usa nenhum material de origem animal e valoriza o trabalho manual. Elas tem calçados feminino, masculino e infantil, além de bolsas e meias. Também tem desde sandálias até botinhas! Alguns dos materiais usados são o plástico reciclado e o algodão reciclado. Você pode ver todos eles clicando aqui.
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Urban Flowers


A Urban Flowers também é uma marca vegana, slow fashion e com sapatos feito à mão. Os sapatos são atemporais e é uma peça-chave para te ajudar no dia-a-dia na hora de se vestir. Assim como as outras marcas já citadas, eles fazem os calçados sob demanda. Além de sapatos, a Urban faz bolsas, roupas e adesivos sobre veganismo! Também tem sapatos unissex. Você encontra desde birken até botas. E os tamanhos vão do 33 ao 44. Eu tenho um oxford e uma botinha e adoro. São super confortáveis!
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Par

Duas irmãs e o sonho de ter uma marca que respeitasse as pessoas envolvidas na cadeia de produção e o meio ambiente. A Par tem sapatos feitos com algodão ecológico e fibras de PET reciclado. Além dos sapatos, elas também tem acessórios como brincos, colares e bolsas. Achei uma matéria que fala sobre como a Par começou e achei super legal que elas tem um projeto social muito bacana! Para ler, é só clicar aqui! Os tamanhos vão do 33 ao 40.
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Picadilly


Por último, mas não menos importante, a Picadilly é uma grande marca que encontramos nas lojas de calçados. Por diversas vezes, já vi desde botas até tênis da marca em lojas convencionais de rua e de shopping. A Picadilly produz em grande escala, diferente das outras marcas desse post, mas a parte interessante, é que eles são super preocupados com sustentabilidade. Acredito que é uma das únicas marcas grandes que está inovando e cuidando da sua produção e dos resíduos gerados. No site deles, tem um link (aqui) em que fala detalhadamente sobre a sustentabilidade no processo deles. A marca não usa nada de origem animal na produção dos calçados e usa material de qualidade para que os calçados sejam duráveis. Em 2017, eles fizeram um relatório socioambiental. Você pode conferir clicando aqui! A Picadilly tem desde chinelos até botas. Eles tem uma loja online também!




Alguns links importantes: 

Impactos ambientais gerados pelos curtumes

Iniciativas pela sustentabilidade ambiental marcam nova fase da Indústria Calçadista

Índice de sustentabilidade ambiental das empresas de calçados de Juazeiro do Norte, CE

Sustentabilidade no Design: Uma abordagem aos resíduos limpos das indústrias do calçado

10 poluentes que mais matam no mundo

Oi!
O Armazém VegAninha é um armazém e restaurante vegano.

Lá você encontra diversos produtos veganos e de produção local, como doces e geleias (tem outras coisas também, tipo óleos essenciais, produtos para cuidado pessoal e para a casa e etc.), mas também encontra umas comidinhas deliciosas, por exemplo: coxinha de jaca, lanches (x calabresa, x eggveg e x falafel), tofupiry de produção própria, salame vegano de produção própria e outros. Além de sorvete vegano, kombucha e bebidas de leite vegetal.
E eles são o primeiro açougue vegano da américa latina.

Nos finais de semana, eles servem comida na hora do almoço. No sábado tem feijoada vegana e domingo tem churrasco vegano!

Uma coisa que eu gostei bastante, é o lance da sustentabilidade. Eles não utilizam sacolas, e a preferência é que você leve a sua embalagem retornável 💓.

Eu fui lá e experimentei a coxinha de jaca, e é uma delícia!!! Indico para todo mundo.
E aí compramos o tofupiry, que vem num potinho bem fofo. Nós pagamos R$8, mas se você levar o potinho lá para comprar novamente, você paga R$6. Muito amor, né?
E compramos uma amora na calda, que eu amassei as amoras pra virar tipo uma geleia e poder passar no pão e na torrada. E adivinhem? É feito numa residência aqui do Paraná (se não me engano, é Antonina ou Morretes) e é produzido somente por mulheres!!!

Lá dentro, a decoração é um amorzinho!
Eles reaproveitaram várias coisas para fazer as mesas e as cadeiras. Pena que não tirei fotos :(

É um local que eu adoro muito e que eu acho que toda pessoa de Curitiba deveria visitar!
Sem contar no bom atendimento, super simpáticos e extremamente atenciosos, nos explicavam sobre tudo, como era feito, do que era e etc.

Oi!

A receita de hoje é um hommus de beterraba.
É super simples e bem rápida de fazer.



Receita:
▴ 2 xícaras de beterraba cozida ou assada picada;
▴ 1 xícara de tofu picado;
▴ Suco de 1 limão, sem sementes;
▴ Sal, pimenta do reino e outros temperos que desejar a gosto;


Espero que tenham gostado dessa receitinha rápida!
Beijos e até o próximo post!!

Foto: Nayra Chela

Foto: Nayra Chela

Além disso, também tem porções de batata-frita e onion rings (que por um acaso, é a melhor que eu já comi na minha vida) e várias opções de cervejas 100% artesanais, além do chopp.

O ambiente é super aconchegante e confortável e também é petfriendly!!! 💓

Oi oii!! Como vocês estão? Espero que bem!

Esse foi o primeiro bolo vegano que eu fiz, e eu fiquei com muito medo que não desse certo. Não pelo fato de não conter ovo e nem leite, mas porque eu fiz poucos bolos na minha vida, e eu fiz completamente sozinha.

Peguei umas receitas na internet, e pensei: "vamos ver o que vai sair".
Aconteceu que eu coloquei muita cenoura e eu tive medo de que não tivesse ficado bom, mas levei no meu aniversário e todo mundo gostou. Ou pelo menos foi o que me falaram, rs.

Eu gravei um vídeo das etapas, e espero que vocês gostem:


Receita do bolo:
▴ 3 xícaras de farinha de trigo
▴ 2 xícaras de açúcar
▴ 1/2 xícara de óleo
▴ 1 e 1/2 xícara de leite vegetal (usei o de aveia)
▴ 2 cenouras grandes
▴ 1 pitada de sal
▴ 2 colheres de sopa de fermento em pó

Cobertura:
▴ 1 e 1/2 xícara de leite vegetal (usei o de aveia)
▴ 2 colheres de sopa de creme vegetal sem sal
▴ 4 colheres de sopa de cacau em pó
▴ 2 colheres de sopa de açúcar (LEMBRANDO QUE: eu usei mais do que 2 colheres, porque achei que ficou melhor, então você pode colocar de acordo com a receita e acrescentar mais se achar necessário).

Modo de fazer:
▴ Pré aquecer o forno a 180º.
▴ Colocar todos os ingredientes secos num recipiente e misturar. Depois, a cenoura picada e os ingredientes molhados (óleo e leite vegetal) num liquificador e bater até ficar uma massa homogênea. 
Colocar a massa da cenoura batida no recipiente com os ingredientes secos e misturar bem com um fuê.
▴ Quando tiver pronta a massa, colocar o fermento e mexer delicadamente até misturar tudo na massa.
▴ Untar uma forma com óleo e farinha e colocar a massa. Levar ao forno na temperatura média por uns 40 minutos, ou até passar no teste do palitinho.

Modo de fazer a cobertura:
▴ Coloque todos os ingredientes na panela e vá mexendo em fogo alto até ferver. Após começar a ferver, abaixe o fogo e continue mexendo. Quando ele engrossar e estiver na consistência que você preferir, desliga e coloca no bolo.



Sobre as substituições...
No lugar do ovo, você pode usar: sementes de chia hidratadas (1 colher de semente de chia e 1 dedo de água) e deixe hidratar por 10 minutos. Depois você coloca tudo no liquidificador/batedeira. Ou então você pode usar a farinha de linhaça hidratada (1 colher de farinha de linhaça e 1 dedo de água) e deixe hidratar até formar um gelzinho. E da mesma forma que a chia, você mistura tudo e pronto, esse é o seu substituto do ovo.

Para substituir o leite, você pode usar os leites vegetais. Há uma infinidade de opções. Opções mais baratas, opções mais caras... Então, basta você ver o que fica melhor. Eu não senti o gosto da aveia no bolo, quando utilizei o leite vegetal de aveia. Essa é uma opção mais barata e super fácil.

Para o leite, eu utilizei:
▴ 1 xícara de aveia em flocos
▴ 3 xícaras de água
Deixei descansar por uma hora, depois bati no liquidificador com 5 pedras de gelo e coei. E o leite está pronto para utilizar.

Para quem é celíaco:
Ao invés de usar farinha de trigo, dá para substituir por farinha de arroz.
Já o leite vegetal, tem que ser de amêndoas, castanhas e etc. Não pode ser o de aveia!!!


E aí, gostaram?
Me contem aqui nos comentários!!

Beijos, e até a próxima!